quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Proposta Final









Solo-cimento

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O solo-cimento é o material resultante da mistura homogênea, compactada e curada de solo, cimento e água em proporções adequadas. O produto resultante deste processo é um material com boa resistência à compressão, bom índice de impermeabilidade, baixo índice de retração volumétrica e boa durabilidade. O solo é o componente mais utilizado para a obtenção do solo-cimento. O cimento entra em uma quantidade que varia de 5% a 10% do peso do solo, o suficiente para estabilizá-lo e conferir as propriedades de resistência desejadas para o composto.

Praticamente qualquer tipo de solo pode ser utilizado, entretanto os solos mais apropriados são os que possuem teor de areia entre 45% e 50%. Somente os solos que contêm matéria orgânica em sua composição (solo de cor preta) não podem ser utilizados. O solo a ser utilizado na mistura pode ser extraído do próprio local da obra.

Solo-cimento na habitação
Em habitação, o solo-cimento pode ser utilizado segundo dois processos construtivos: o de paredes monolíticas e o da produção de tijolos ou blocos prensados. A escolha da técnica a ser utilizada depende das características de cada obra em particular. A sua principal aplicação é na construção de paredes, mas pode ainda ser utilizado na construção de fundações, passeios e contrapisos. Fonte: Projeto Habitar

Solo-cimento na pavimentação
Os pavimentos com base ou sub-base de solo-cimento são empregados no Brasil desde 1939, quando foi construída a estrada Caxambu-Areias, em empreendimento no qual a ABCP juntou-se ao DNER. Desde então, foram executados no país mais de 25.000 km com essa solução, um marco mundial. Mistura homogênea compactada, curada e endurecida de solo, cimento e água, pode empregar solos do próprio leito da futura base, misturados no local com equipamento pulvimisturador, ou usar solos selecionados, de jazida, misturados em usina central ou no próprio campo. O baixo custo inicial e a alta durabilidade são dois pontos fortes dessa alternativa. É indicado como base e sub-base de pavimentos flexíveis e de peças pré-moldadas de concreto e também sub-base de pavimentos de concreto. No campo rodoviário, serve também como contenção de encostas. Fonte: ABCP

http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/aplicacoes/solo-cimento

Habitação Popular e Tecnologias Sustentáveis




Croquis

quarta-feira, 23 de novembro de 2011








CAMPINAS
Campinas surgiu como um arraiá, em 1810, onde mineradores vieram em
busca de ouro à margem do ribeirão Anicuns. Depois de arraiá, foi
considera como freguesia, município, e com a criação de Goiânia, foi
incorporada à Capital como Setor Campinas. Essa região é marcada pelo
seu intenso comércio, representando 74% da arrecadação de impostos
do município de Goiânia. A região escolhida está em transformação,
passando por um processo de verticalização e valorização.

Habitação

O conceito que trazemos ao projeto é a maneira de morar de forma
agradável, com qualidade e convívio. Toda casa deve ser digna de
morar, e se tratando de uma Habitação Coletiva de interesse social,
merece uma atenção maior ainda, pois o público alvo do projeto
representa a maioria da população. Assim, propomos apartamentos
integrados a áreas de convívios diretas, dando a qualidade de uma casa
térrea, com essas áreas de estar e convívio.

Áreas de Lazer e Transição

Como a região não oferece espaços públicos de convívio e lazer,
resolvemos dividir o terreno em 3 áreas verdes: 2 semi-públicas e 1 privada.
Assim, as pessoas que moram no entorno da área poderão aproveitar
tudo que esse espaço oferece. Essas áreas semi-públicas funcionarão
como espaços de transição entre a rua e o edifício.
O edifício em si foi projetado sob pilotis, para reservar as habitações térreas
dos espaços abertos, proporcionando um maior conforto.

Rua de Pedestres e integração com o Cepal

O Cepal existente na quadra acima do terreno se encontra em mau uso e
em estado precário. Assim, propomos uma revitalização do mesmo, de
forma a integrá-lo com o conjunto habitacional.
A rua que separa os dois terrenos será destinada apenas a pedestres,
bloquando a passagem dos carros por essa via. Assim, criará um ambiente
de comércio e lazer mais adequado e tranquilo aos moradores.

Oficinas e Comércio

Diante a quantidade de comércio oferecido no lugar, propomos a
criação de oficinas e ateliês, lugares destinados à produção de
artesanatos, comidas e produtos reciclados.
Com essas salas, os moradores terão a oportunidade de produzirem o que
por falta de espaço ou oportunidade não puderam antes, e aumentar
suas rendas e lucros.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Unidade de Habitação Mínima Sustentável


A unidade de habitação mínima sustentável deve atender a um habitante e antes de tudo precisa ser compacta, flexível e sustentável. Deve-se oferecer alternativas para o "modo de habitar" do ser humano, visto que é uma habitação diferente das convencionais, tendo muitas vezes que se adaptar a diferentes locais e estilos de vida.
Há ambientes que são comuns e essenciais a todos e outros que variam de acordo com a personalidade de cada pessoa. Então, é necessário ter uma atenção especial ao projetar essa unidade de habitação, tendo como base os ambientes essenciais a vida humana e a flexibilidade para que, ainda assim, o usuário possa se apropriar desse local da maneira que preferir.
O projeto possui espaços flexíveis, multi-usos, compactos e que oferecem conforto ambiental ao usuário. Possuindo também um mobiliário que acompanha o módulo das fachadas, além de serem em sua maioria retráteis.
Além disso, cada unidade de habitação possui módulos que podem ser ampliados ou encaixados em outros, possibilitando a criação de comunidades que poderão se apropriar de cada habitação diferenciando-as de acordo com sua identidade.


domingo, 14 de agosto de 2011

Programa Minha Casa Minha Vida

O programa Minha Casa Minha Vida, desenvolvido pelo governo federal. foi criado para incentivar a produção e a aquisição de habitações populares pelas famílias que possuem renda de até 10 salários mínimos.
Observando o déficit habitacional brasileiro atraves de dados adiquiridos através de pesquisas, as famílias que mais precisam de habitações, que são as de renda de até 3 salários mínimos, são as menos beneficiadas pelo programa.
Nesse artigo, as autoras fazem uma crítica a essa distribuição e ao direito à cidade e relação da habitação com o espaço urbano.

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.133/3936